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Emprendedorimo Rural

O desenvolvimento rural no espaço europeu, nomeadamente nos países e regiões periféricas da Europa Ocidental, está no centro de muitas discussões para a definição de políticas públicas ao nível da coesão social, da ocupação estratégica e do ordenamento do território.

Os novos desafios e oportunidades passam, cada vez mais, pela revalorização dos recursos naturais, culturais e humanos, seja reposicionando velhos saberes e tradições em que o mundo rural é rico, seja criando novos produtos e actividades que tirem partido das novas tecnologias e acessibilidades, procurando identificar a todos os níveis vantagens competitivas e, de alguma forma, reinventando a ruralidade.

A cidade procura o que os campos têm. Tem poder de compra e está cada vez mais próxima. Os campos tendem a deslocar-se progressivamente da função primitiva de produção e abastecimento, para o lazer, a qualidade de vida e mesmo para a deslocalização de certas actividades tradicionalmente urbanas com recurso às novas tecnologias.  Seja nos sectores agro-alimentar, seja no sector turístico, seja no sector da produção artesanal integrando acções, criando sinergias, acrescentando valor. Uma, aposta forte e com provas dadas assenta no aprofundamento da qualidade de produtos de base tradicional.

Qualidade e Competitividade, são desafios que invadiram as preocupações de dirigentes políticos, empresários, organizações, produtores e jovens empreendedores. Inovar e empreender são olhados como imperativos para o desenvolvimento. Aceitar os desafios da modernidade, tirar partido da globalização, mantendo a identidade rural e potenciando-a como mais-valia nas estratégias de desenvolvimento, é sem dúvida um desafio deste princípio de século. O fomento da cultura empreendedora constitui uma das principais medidas para favorecer a criação de tecidos empresariais e facilitar o desenvolvimento socioeconómico das zonas rurais.